25 de agosto de 2013

Revoluções e revoluções


"Ocasiões fazem as revoluções."
(Machado de Assis)
"As revoluções não concernem a pequenas questões, mas nascem de pequenas questões e põem em jogo grandes questões."
(Aristóteles)
"A verdadeira revolução acontece quando mudam os papéis e não apenas os autores."
(Gilbert Cesbron)

   Ao estudarmos o conceito de revolução, nos deparamos com uma interessante “crise” onde não conseguimos bem ao certo encontrar um consenso pelo qual possamos dar uma única significação a esse termo. Isso tudo porque as experiências históricas definidas como “revolucionárias”, nem sempre são o reflexo exato de uma concepção previamente estabelecida.
   A partir daí nos preocupamos sobre qual tipo de fato histórico pode ser considerado “revolucionário”. O termo revolução, à primeira vista, refere-se a toda e qualquer transformação radical que atinja drasticamente os mais variados aspectos da vida de uma sociedade. Nesse sentido, as mudanças proporcionadas por certo acontecimento deveriam ser julgados como revolucionárias por todo e qualquer estudioso que pesquisasse um mesmo tema.
   No entanto, percebemos que as perspectivas históricas nem sempre concordam entre si. Muitos historiadores preocupam-se em refletir, por exemplo, sobre os “limites” de uma determinada revolução. Dessa forma, cria-se uma verdadeira contradição onde não sabemos com absoluta certeza se um fato histórico foi ou não foi revolucionário. Poderíamos assim dizer que, na verdade, não existem revoluções?
   De acordo com correntes de compreensão marxista, uma revolução só pode ser experimentada quando todos os pontos fundamentais que sustentam o statu quo de uma sociedade invertem-se completamente. Com isso, admiti-se que se as relações de trabalho, a hierarquia social, as práticas econômicas ou hábitos cotidianos permanecem após uma mudança histórica, exclui-se a possibilidade de uma revolução.
   Um dos casos mais notórios desse tipo de contradição pode ser observado nas revoluções acontecidas entres os séculos XVII e XVIII. A queda do Antigo Regime favoreceu a ascensão política da burguesia, porém manteve – sob outros parâmetros – a exploração das classes trabalhadoras. Até por isso, muitos historiadores chamam tais transformações de “revoluções burguesas”.
  Com essa indefinição, certas correntes históricas só reconhecem uma revolução em concordância com termos bastante definidos. Outras já relativizam o termo, admitindo que seja impossível a deflagração de uma revolução total. A partir dessas diferentes concepções, cria-se um acalorado debate onde se discute a possibilidade de condições históricas que transforme radicalmente uma sociedade ou se toda e qualquer transformação não consegue atingir um patamar revolucionário.
   Seria difícil decretar uma resposta final a esse debate sobre as revoluções. No entanto, em nada podemos desmerecer certo tipo de compreensão histórica em detrimento da outra. Enquanto isso, podemos discutir na pluralidade de perspectivas novas compreensões das mais brandas ou mais agitadas experiências históricas. Sejam elas revolucionárias ou não.


SOBRE AS "REVOLUÇÕES BURGUESAS" E O "STATU QUO":

O BRASIL PASSOU POR ALGUM PROCESSO REVOLUCIONÁRIO BURGUÊS? JUSTIFIQUE.

52 comentários:

Unknown disse...
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Anônimo disse...

Segundo o próprio texto , e o significado de '' revolução '' é fato se dissermos que o Brasil , nunca passou por uma revolução , o termo revolução indica mudanças seguida de evolução , indica digamos que um '' 360'' , sendo que isso o Brasil não e de fato um especialista , agora as pessoas confundem muito revoltas populares e golpes com revoluções ate por que , onde lemos , ele querem que isso entre na nossa cabeça , por algum motivo , '' o Brasil já passou por revolução , o Brasil também é um pais revolucionário '' , tivemos grandes homens com desses Tiradentes , de fato vários tentaram , ele e uma prova disso , mas as elites sempre foram mais espertas . então e correto dizer que o Brasil nunca passou por uma revolução .
Isabella Silva Cunha 9H

Unknown disse...

Um dos casos mais notórios desse tipo de contradição pode ser observado nas revoluções acontecidas entres os séculos XVII e XVIII. A queda do Antigo Regime favoreceu a ascensão política da burguesia, porém manteve – sob outros parâmetros – a exploração das classes trabalhadoras. Até por isso, muitos historiadores chamam tais transformações de “revoluções burguesas”.
EMANUEL ITALO 9H N10

Anônimo disse...

A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira. adriana cunha borges 9 ano D.

Anônimo disse...

A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira. adriana cunha borges 9 ano D.

Unknown disse...

aluno:Breno Leão Bacellar Silva nº:45
turma:9º H

eu entendi mas em principio o texto fala que o Brasil não passou ao certo por uma revolução e sim por debates por assim dizer e nesse contexto historiadores preocupam-se em refletir, por exemplo, sobre os limites de uma determinada revolução.
E que essa observação de que não existem revoluções e falsa pois no Brasil ja ocorreu pelo menos uma Revolução de verdade e não só uma simples crise.Então seria difícil decretar uma resposta final ao meu comentário e irei termina-lo dizendo que podemos dizer sim que já ocorreu alguma revolução no Brasil.
Obrigado

Anônimo disse...

A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira.
Henrique 8 'g'..

Anônimo disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Gabriel Ferreira 8F disse...
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José Eduardo 9 H disse...
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Unknown disse...

De:Luiz Gustavo Envall 9ªano H

A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira.

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

O Brasil nunca passou por nenhuma revolução. E sim na década de 1930, uma troca de poderes entre as Elites. Abalado pela a crise de 1929, o cenário brasileiro no final da década de 1920, não era nada promissor. E isso piorou a situação de Washington Luís, que em vez de apoiar o candidato mineiro que devia sucedê-lo, apoiou o candidato paulista Júlio Prestes.
Após isso, a oposição ao governo federal criou a Aliança Liberal, com os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e outros estados. Que lançou como candidato ao Governo, o gaúcho Getúlio Vargas. São Paulo ganhou a eleição de 1930 com muitas Fraudes.
Em um primeiro momento a Aliança aceitou a derrota, más o descontentamento popular chegou a um ponto, que não deu mas para segurar. E para piorar a situação de São Paulo, o vice de Getúlio Vargas, João Pessoa foi assassinato na Paraíba por motivos pessoais.
No fim de 1930, iniciou-se um movimento politico com a ajuda dos militares, que pôs fim a Oligárquia no Brasil.
Yuri Barbosa Arcanjo n°40
9°D

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

A ditadura é chamada por Florestan de : A revolução burguesa. Os autores que partilhavam das mesmas ideias de Florestan, como Caio Prado e Werneck Sodré, tiveram também seus debates totalmente abandonados e nunca retomados por esta sociedade. debate a formação desta sociedade, como ela cristaliza padrões de dominação e dialoga a respeitos dos possíveis caminhos alternativos.
A democracia , pode ser avaliada pela possibilidade das classes dominadas de se mobilizarem para lutar por direitos coletivos e pela tolerância que esta sociedade tem em relação a isso.
Partindo deste conceito, considera que no Brasil há uma democracia restrita. Isto quer dizer que há um comportamento duplo por parte do Estado que, com os "de cima" terá como ferramenta a comunicação e conciliação e como os "de baixo' a coerção e violência como modelo de gestão do capital.
A sociedade brasileira cristalizou as estruturas sociais e implementou um padrão de democracia dominante( com a burguesia na direção) com o objetivo de impedir a emergência da classe dominada como sujeito histórico. Aqui, o capitalismo não está em questão. Ele foi sedimentado e cristalizado tal como está.
o Brasil vive o capitalismo dependente, Em termos, o capitalismo brasileiro não é nacional, mas dependente. Apresenta uma conjuntura interna de controle da classe proletária pela via da coerção, uma superexploração dos trabalhadores e uma onipotência interna aliada a uma grande dependência externa. A ditadura foi o desfecho a revolução burguesa.
O momento vivido pelo imperialismo conferiu ao Brasil um certo raio de manobra, uma vez que , a ditadura implantada aqui tornou-se importante estrategicamente para conter as ideias vindas de Cuba e que ganhavam corpo e força na América latina.
Tal foi sua importância, que impulsionou o Brasil para a modernização do padrão de dominação oligárquico e alinhou esta aos padrões de dominação do capitalismo monopolista.
Uma característica deste capitalismo dependente é a discrepância entre o real e o formal. O Estado apresenta-se como educado, mas na prática é brutal . Basta observar o tratamento conferido a movimentos sociais por exemplo.
O momento vivido pela classe operaria brasileira é de um milagre econômico que gerou muitos empregos industriais por conta da internacionalização do parque industrial brasileiro.
Mas tal internacionalização seria uma faca de dois gumes pois a curto prazo produziria a geração de riqueza e empregos, mas a longo prazo geraria o desmonte ou a desindustrialização do parque industrial brasileiro.Segundo ele, só haviam duas alternativas: a barbárie ou a revolução. Florestan argumenta que entre essas duas opções havia a contra revolução que foi o caminho tomado pela democracia restrita brasileira.
Com o avançar do imperialismo para uma fase superior, o que se percebeu foi a retirada das empresas internacionais do parque industrial brasileiro e o desmonte daquilo que se percebia a nível econômico e da produção de empregos industriais.
Esta conjuntura externa, vai achatar e provocar um grande rebuliço na conjuntura interna deste país que se apoiava na superexploração e coerção da classe dominada.
Isto aconteceu porque, ao contrario da solicitação anterior do imperialismo que era conter as ideias vindas de Cuba, o que se queria agora era uma sociedade com padrão de consumo que pudesse movimentar a economia.
este é o capitalismo ainda mais instável. É o momento de desmonte nao só do parque industrial internacional como também o desmonte da nação.
a saída seria somente uma revolução, uma vez que dentro dos marcos do capital não ha espaço para diálogos e questionamento que mexam nas estruturas do capitalismo em seu auge de desenvolvimento.
Mezaros argumenta que esta fase superior do imperialismo geraria uma crise na estrutura do capital .

Amanda Martins 8F

Anônimo disse...
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Alexandre Linhares Melo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

O Brasil nao passou por nenhum processo de revoluçao, porque se ele estive passado ele estaria transformado.Uns falam que a aconteceram a revoluçao de 30 quesignificou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora.Pois na minha opiniao esta revoluçao nao adiantou nada porque nao teve trasformaçoes mudanças.

Anônimo disse...
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Jady Oliveira disse...
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Aline V. 9D disse...

A revolução de 1930 não foi uma Revolução e sim um golpe de Estado. Se tivermos em vista que o conceito de Revolução representa uma mudança radical do sistema político ou uma transformação radical do sistema de produção, o movimento que ocorreu no Brasil não foi uma Revolução. A revolta é comumente chamada "Revolução de 30" porque significou o fim da política do café-com-leite, na qual elites paulistas e mineiras se alternavam no poder, uma mudança no tradicional sistema político brasileiro, mas que tinha como principal objetivo manter o poder nas mãos das oligarquias. Muitos historiadores denominam o movimento como Contra-revolução, tendo em vista que num momento de fortes conturbações populares no Brasil, com a forte atuação do Partido Comunista do Brasil e o temor por uma revolta socialista no país, as oligarquias ao perceberem que o sistema político não se sustentaria mais, competiram pelo poder, culminando nesse golpe de Estado.

Anônimo disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...

Aluna: Lauren de Sousa
Turma: 9º D.
Não, pois denomina-se revolução aquilo que se transforma, que evolui. E no caso da história do Brasil, houve apenas uma continuidade. Ocorreu somente a troca de poderes daqueles que estavam na liderança, como as elites oligárquicas de São Paulo e Minas Gerais. No dia 3 de outubro de 1930, iniciou-se um movimento político-militar que pôs fim à República Oligárquica, e havia sido preparado por tenentes derrotados e políticos dissidentes. Ficou consagrado como "Revolução de 1930." Porém o movimento de 1930 não foi uma revolução, já que, para que Getúlio Vargas assumisse o poder, foi realizado um golpe de estado.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

O Brasil não houve nenhuma revolução só houveram revoltas, revolução é qualquer transformação radical que atinja drasticamente os mais variados aspectos da vida de uma sociedade. A elite café com leite passava o poder uma para outra, e o povo não exercia o dever como cidadão. A parte que mais confunde os historiadores é essa época que falam que houve uma "revolução" de 1930 que na verdade foi um golpe de estado.

aluna: Letícia da Cruz Franca. 9D numero: 18.

Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Stefany disse...
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Anônimo disse...

O Brasil passou por varias revoluções mais nem todas foram ‘’revolucionarias’’ . No caso de revolução Burguesa , sim teve fortes transformações na sociedade , no entanto essa revolução não teve só aspectos bons dentro da sociedade ,teve muitos aspectos ruins . A revolução significa quando tudo na sociedade muda , mais na Revolução Burguesa não mudaram o conceito politico nem econômicos assim não mudando radicalmente a sociedade pro lado positivo ,pois só pode ser chamado de revolução quando todos os pontos positivos que sustentam a sociedade investem-se p .Com isso então não podemos dizer que o brasil passou por um progresso revolucionário burguês .
Maria Isabella 8F

Anônimo disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Unknown disse...

O Brasil já passou por diversos processos revolucionários, pois foi através deles que ganhamos tantos benefícios e também direitos na sociedade, como a conquista do passe livre e o direito à meia entrada nos cinemas. Durante esses processos de mudança,pessoas de todas as idades(principalmente jovens) se reuniam para lutar por um país mais justo, sem corrupção, sem mentiras, sem discriminio na sociedade brasileira... Essas pessoas lutaram por algo que hoje é quase que essencial em nosso dia-a-dia. Elas tiveram grande protagonismo na luta social do país.

Andressa Nunes - 8º G disse...
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Unknown disse...

A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira.
escrevendo nos anos trinta, afirma que a nossa revolução (burguesa) foi um processo vagaroso, brando, controlado, que se desencadeia com a substituição da escravidão pelo trabalho livre e com a implantação da República: "Existe um elo secreto estabelecendo entre esses dois acontecimentos e numerosos outros uma revolução lenta, mas segura e concertada, a única que, rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa vida nacional. Processa-se, é certo, sem o grande alarde de algumas convulsões de superfície [...]. A grande revolução brasileira não é um fato que se registrasse em um instante preciso; é antes um processo demorado e que vem durando pelo menos há três quartos de século. Seus pontos culminantes associam-se como acidentes diversos de um mesmo sistema orográfico [...]. A forma visível dessa revolução não será, talvez, a das convulsões catastróficas, que procuraram transformar de um mortal golpe, e segundo preceitos de antemão formulados, os valores longamente estabelecidos. É possível que algumas das suas fases culminantes já tenham sido ultrapassadas, sem que possamos avaliar desde já sua importância transcendente.
a revolução burguesa no Brasil, também como um longo processo de feições antidemocráticas, resumindo suas características básicas: "as transformações ocorridas em nossa história não resultaram de autênticas revoluções, de movimentos provenientes de baixo para cima, envolvendo o conjunto da população; mas se encaminharam sempre através de uma conciliação entre os representantes dos grupos opositores economicamente dominantes, conciliação que se expressava sob a figura política de reformas 'pelo alto' [...]. Mas, generalizando o conceito, pode-se dizer que — na base de uma solução prussiana global para a questão da transição ao capitalismo — todas as grandes alternativas concretas vividas pelo nosso país, direta ou indiretamente ligadas àquela transição (Independência, Abolição, República, modificação do bloco de poder em 30 e 37, passagem para um novo patamar de acumulação em 64, encontraram uma resposta 'à prussiana', uma resposta na qual a conciliação 'pelo ato' não escondeu jamais a intenção explícita de manter marginalizadas ou reprimidas — de qualquer modo, fora do âmbito das decisões — as classes e camadas sociais 'de baixo'
Isadora Teodoro 8F n.15

Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Gabriel Santos disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Nao , pois uma revoluçao ha uma transformaçao uma mudança de poder , no Brasil ainda nao houve . No Brasil so houve uma continuidade , uma troca de poderes que estavam na liderança, das elites oligárquicas de São Paulo e Minas Gerais . Em 3 de Outubro começou uma movimento poilitico-militar que pos fim a República Oligárquica , que chamam de revoluçao de 1930 , que nao foi uma "revolução " e sim um golpe de estado para que Getulio Vargas assumisse o poder .

Aluno : HUMBERTO TAVEIRA - 9B - N:11

Amar e facil te conquista que e dificil ! disse...

AMANDA LUIZA 9H 01 - nao houve revolução somente revoltas .
02. a china reestruturou a economia -perestroica - porém, diferentemente da urss, não houve a transpsarencia politica - glasnost.

03. um homem cuja identidade é desconhecida, mas se fez lembrar pelo episodio do Massacre da Praça da Paz Celestial, no qual ele subiu em cima de um tanque,tentando evitar sua locomoção devido ao massacre ocorrido naquele lugar

04 - na charge mostra que quem mandava era os soldados .
SOBRE A ULTIMA PERGUNTA
A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira.

Amar e facil te conquista que e dificil ! disse...

AMANDA LUIZA 9H 01 - nao houve revolução somente revoltas .
02. a china reestruturou a economia -perestroica - porém, diferentemente da urss, não houve a transpsarencia politica - glasnost.

03. um homem cuja identidade é desconhecida, mas se fez lembrar pelo episodio do Massacre da Praça da Paz Celestial, no qual ele subiu em cima de um tanque,tentando evitar sua locomoção devido ao massacre ocorrido naquele lugar

04 - na charge mostra que quem mandava era os soldados .
SOBRE A ULTIMA PERGUNTA
A Revolução de 30 significou a ascensão da burguesia industrial em substituição a anacrônica e conservadora elite agro-exportadora. Os maiores representantes dessa linha de interpretação são Nelson Werneck Sodré e Virgilio Santa Rosa. Apesar de algumas diferenças, os autores entendem outubro de 1930 como o momento de consolidação da burguesia brasileira.