22 de novembro de 2013

50 anos de mistérios...

Hoje o mundo lembrou os meio século do assassinato de um dos maiores personagens da História Contemporânea - e um dos presidentes mais populares dos EUA -, John Fitzgerald Kennedy.
1963 foi um período da história bastante tenso.
O mundo estava dividido entre os Estados Unidos - capitalista - e a extinta União Soviética - comunista. 
Kennedy havia tentado derrubar o líder da ilha comunista de Cuba - Fidel Castro - na desastrada invasão da Baía dos Porcos.
Os soviéticos então instalaram mísseis na ilha. O mundo chegou bem perto de uma guerra nuclear.
Kennedy reforçou a presença americana na Guerra do Vietnã, que só acabaria em 1975 com a derrota dos Estados Unidos.
Ele também acelerou no país a corrida pela conquista do espaço. E precisou vencer a resistência dos americanos conservadores para apoiar a luta pelos direitos civis.
As cenas foram registradas pelo alfaiate, Abraham Zapruder. John Kennedy foi atingido por dois tiros.
Lee Harvey Oswald - um ex-fuzileiro naval de 24 anos - foi apontado como o assassino. Mas 48 horas depois, quando estava sendo transferido, ele foi morto com um tiro, dentro da delegacia. O atirador, o sócio de uma boate, disse que queria ser um herói.
O repórter Bob Huffaker transmitia tudo ao vivo pela TV. A morte repentina de Oswald alimentou teorias conspiratórias, mas nada - nunca - foi provado.
Nesta sexta-feira, a cidade de Dallas parou para celebrar a memória de Kennedy. Exatamente na Praça Dealey, onde tudo aconteceu.
Uma multidão enfrentou a chuva e fez um minuto de silêncio. Homenagens ao político que conquistou o eleitor com seu charme, no primeiro debate político da TV. À mulher, considerada ideal até os dias de hoje. E ao sofrimento dos filhos, saudando o pai, morto aos 46 anos.
Fonte:
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